domingo, 22 de setembro de 2013

No Dia Mundial Sem Carro, São Paulo se transformou na capital mundial do skate.


 
Skate Run faz festa da mobilidade e do esporte em São Paulo
Maior corrida e passeio de skate do mundo reúne 4.087 pessoas entre profissionais e amadores, celebra Dia Mundial Sem Carro e coroa Rodrigo Steinbach como primeiro vencedor





No Dia Mundial Sem Carro, São Paulo se transformou na capital mundial do skate. Mais de quatro mil pessoas participaram neste domingo (22) da primeira e histórica edição do Skate Run, maior corrida e passeio de skate do mundo, realizada em cenários tradicionais da capital paulista.
A largada aconteceu na Praça Charles Miller, com o trajeto passando pela
Avenida Pacaembu (sentido centro) e seguindo pelo Largo Padre Péricles, Elevado Costa e Silva, até chegar ao Memorial da América Latina. Foram dois traçados: 8 km para atletas profissionais e amadores e 3 km para quem queria apenas curtir as ruas de São Paulo fechadas para o trânsito. Crianças, idosos, familiares, skatistas de diversos matizes fizeram a festa do esporte e da mobilidade. A chuva leve que caiu nas primeiras horas da madrugada não afugentou os participantes, que foram divididos em grupos de 100 skatistas para a largada sequenciada. Às 8h30, hora da partida do grupo de elite, a Praça Charles Miller, em frente ao Estádio do Pacaembu, ainda recebia participantes, que continuaram chegando até as 9h40, momento da última largada.

No trajeto de 8 km, um dos grandes desafios na parte física dos atletas foi a subida do Elevado Costa e Silva, o famoso Minhocão. Já o momento de maior adrenalina foi na ladeira da Rua Tagipurú, que levava ao pórtico de chegada, onde os participantes atingiam grande velocidade, ajudados pelo embalo da descida.

Grande desempenho - Em 20min29s minutos, Rodrigo Steinbach, mais conhecido como "Rato", cruzou a linha de chegada com um desempenho impressionante. O skatista de 26 anos, especialista na categoria Downhill Slide, literalmente esmagou a concorrência, chegando bem à frente dos rivais.

"Foi demais!", celebrou. "Muita ‘vibe’! Essa é a vibe verdadeira do skate, com uma galera demais, um circuito animal, uma organização show. Foi a maior corrida que o Brasil já viu e me sinto honrado em ter vencido", afirmou Rato, que ressaltou o clima de confraternização entre os competidores. "A competição fica por último, pois a amizade vem na frente. Torcemos uns para os outros e buscamos todos crescer juntos."

Com a vitória, Steinbach faturou um vale-compras de R$ 200 da Centauro e, principalmente, uma viagem para o X Games Foz do Iguaçu 2014: "Tá brincando. Sério? Isso está melhor que a Mega Sena!"

Devido à variedade de estilos do skatismo, alguns competidores tiveram dificuldades para se adaptar. E alguns com muito sucesso. Foi o caso de Pedro Henrique Barboza, o "Pedro Medula", terceiro colocado, que cruzou a linha com algumas escoriações: "Sou do skate de velocidade [categoria Speed], e esta corrida é de resistência, então acabei me excedendo um pouco. Caí uma vez sozinho na reta, com a perna cansada, e depois em uma rampa. Nas duas vezes, consegui levantar e continuar. E posso dizer: foi irado!"

Ferinha paranaense - Com apenas 16 anos, Georgia Bontorin foi a primeira mulher a completar a prova, no meio do pelotão de cerca de 50 atletas profissionais. Apesar da pouca idade, Georgia veio do Paraná para competir, fazendo bonito ao terminar entre os 20 melhores, o que impressionou bastante os espectadores e, certamente, inspirou a criançada que acompanhou a prova. "Foi muito legal, com muitos atletas. Foi muito cansativo, mas cheguei no meio dos meninos e por isso estou muito feliz".

Depois dos profissionais, foi a vez dos atletas amadores. E o que mais se via eram pais com filhos e grupos de amigos, confraternizando, celebrando a chegada e aproveitando para conhecer seus ídolos do skate. "No fim, essa competição foi só um pretexto para reunir milhares de praticantes do skate, na cidade que concentra a maior quantidade de skatistas no país - são mais de 400 mil", disse Fernando Amaral, o Batman, pentacampeão brasileiro de skate e padrinho do evento. "Esse encontro foi algo sensacional, e vemos isso pela reação dos principais competidores. Alguns deles são campeões mundiais com larga experiência no exterior - e só têm elogios para essa iniciativa. Eles têm razão, é preciso colocar os skates na rua e trazer mais praticantes para o esporte", finaliza.

Resultado - Confira os cinco melhores na categoria Profissional 8k: 1) Rodrigo "Rato" Steinbach, 2) Murilo Bombom, 3) Pedro Henrique "Medula" Barboza, 4) Kauê Mesaque, 5) Daniel Feitosa.



SKATE RUN tem realização da Confederação Brasileira de Esportes Radicais, com patrocínio do Banco do Brasil através da Lei de Incentivo ao Esporte e apoio da Secretaria de Esportes da Prefeitura Municipal de São Paulo e Confederação Brasileira de Skate. A XYZ Live é responsável pela comercialização.



sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Plantas coloridas, algumas que se desenvolvem em qualquer lugar e outras que crescem no sentido do vento.


Conheça cinco espécies de árvores que são incríveis


Você vai encontrar plantas coloridas, algumas que se desenvolvem em qualquer lugar e outras que crescem no sentido do vento.

Por Monique Serrano- ambientalista



como você já deve ter aprendido ao longo da vida, há diversas espécies de plantas no mundo todo — e é lógico que isso inclui as árvores. No entanto, o que muita gente não sabe é que algumas dessas formas de vida são realmente incríveis, mostrando características bem diferenciadas e histórias muito bacanas. Pensando nisso, o pessoal do site Stumbleupon montou uma lista composta por árvores notáveis e que merecem ser conhecidas pela maior quantidade de gente possível. Você vai encontrar plantas que são coloridas, algumas que podem abrigar uma pessoa dentro do tronco e outras que conseguem se desenvolver de maneira bem diferenciada.

 

 

1. Cheias de cores

1. Cheias de cores

A espécie de árvore que você pode ver na fotografia acima é comumente conhecida como eucalipto-arco-íris. Como o nome indica, são eucaliptos que, uma vez por ano, renovam a casca dos seus troncos, deixando-a colorida. No começo o pigmento predominante é o verde, sendo que com o passar do tempo o roxo, azul e laranja também vão aparecendo.

 

2. Um organismo gigante

2. Um organismo gigante

Em um primeiro momento, os Alámos de folhagem amarela não parecem ser especiais — a não ser pela coloração evidente das suas folhas. No entanto, por baixo da terra, todas essas árvores entrelaçam as suas raízes e formam um organismo único e enorme. Por conta disso, o pessoal do parque em que elas vivem estima que essa “sociedade” já tenha 80 mil anos. Legal, não é?

 

 

3. As insistentes

3. As insistentes

A espécie acima é conhecida como Tetramelesnudifloras e é encontrada no sul da Ásia e da Oceania. Além de serem árvores enormes e robustas, elas vão crescendo por cima do que estiver no seu caminho, o que inclui as ruínas de templos históricos do Camboja — as suas raízes são extremamente fortes, o que dificulta a retirada das plantas.

 

 

4. Ao sabor do vento

4. Ao sabor do vento

Em alguns locais da América Central e do Sul, há ventos especialmente fortes em regiões ao nível do mar. Por conta disso, as árvores DiviDivi acabam crescendo de uma maneira torta. No entanto, o seu desenvolvimento tem uma lógica, já que seus galhos sempre se desenvolvem no sentido para qual o vento se direciona.

 

5. Antigas prisões

5. Antigas prisões

A árvore Boab, como você pode conferir acima, conta com um tronco bastante largo e oco, podendo abrigar uma pessoa — ou várias, dependendo da planta. Antigamente, os australianos utilizavam essa espécie como prisão, abrigando os detentos que ainda estavam esperando pela decisão da sua pena.


 

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Resumo da 4ª Conferência Municipal do Meio Ambiente de São Paulo


A cidade de São Paulo definiu, com empresários, representantes do governo e da sociedade civil, uma nova política para


TUP (representante da comunidade indígena de São Paulo) e Rogério Nogueira Gestor Ambiental e conselheiro do CADES VMG. 

os resíduos sólidos e um plano de metas, denominado Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (Pgirs), para ser alcançado em até 20 anos. A ideia é que a cidade deixe o atual patamar, em que 98% dos resíduos são levados para os dois aterros municipais e apenas 2% são reciclados, para atingir o patamar em que apenas 13% dos dejetos sejam encaminhados aos aterros.

A ideia da conferência, segundo o secretário de Serviços, Simão Pedro, “é ampliar a reciclagem e a coleta seletiva para todos os distritos de São Paulo. Ele lembrou que a cidade rejeitou a proposta de incinerar os dejetos sólidos, dando prioridade à recuperação, reutilização e recolocação, na indústria, de materiais que podem ser reciclados”.

Durante o encontro, o Pgirs foi discutido com foco em cinco grupos: resíduos secos, resíduos orgânicos, resíduos da construção civil, resíduos volumosos e resíduos dos serviços de saúde. “Aprovamos aqui um conjunto de estratégias, que já constam, inclusive, do programa de [metas do] prefeito Fernando Haddad”, disse Silvano Silvério da Costa, presidente da Autoridade Municipal de Limpeza Urbana do Município (Amlurb).

Entre as estratégias que foram estabelecidas estão a construção de centrais de triagem mecanizadas de maior porte, com a participação dos catadores, ampliação da coleta seletiva em todo o município de São Paulo, passando dos atuais 75 distritos para 96 distritos, a modernização dos galpões de triagem dos catadores e as ações de educação ambiental. Outra estratégia para a cidade, destacou o secretário, diz respeito aos resíduos da construção civil.

“Temos hoje um problema que são os pontos viciados. Há mais de 3 mil na cidade. A conferência apontou duas ideias: a primeira é o combate aos pontos viciados para eliminar essa chaga social que tanto mal causa às áreas de saúde, ambiental e paisagística. E também a de recuperação e reciclagem do material de construção civil e sua reutilização em mercados como o de produção de guias e de sarjetas”, disse Simão Pedro.


Representantes do projeto Bio Bairros e Delegados da Subprefeitura Vila Maria Vila Guilherme.


Outra ação de gestão de resíduos estabelecida como meta prevê que a segregação dos resíduos tenha início já nas residências. “Vamos fazer a retenção dos resíduos orgânicos em composteiras domiciliares e fazer a coleta seletiva dos resíduos orgânicos, que representa 50% do que geramos em casa. E esse resíduo pode virar um composto orgânico”, explicou Costa. Segundo ele, a meta é criar projeto piloto, que terá início ainda este ano, com a meta de instalar 2 mil composteiras na cidade, “em tipologias diferentes de residências, com porte de renda diferenciado em todas as regiões, para podermos avaliar como será feito esse plano”, explicou.

Outro programa que terá início ainda em 2013 é o da feira sustentável ou feira limpa, que prevê o reaproveitamento dos resíduos orgânicos, dos quais podem ser gerados compostos. “A ideia é que consigamos chegar até o final de 2016 com esse programa em 880 feiras da cidade”, disse o presidente da Amlurb.

Uma ação que também deverá ter início em curto prazo é a implantação das quatro centrais de reciclagem mecanizadas para quintuplicar o volume de resíduos secos recicláveis. “Hoje só reciclamos 50 toneladas e queremos passar para 1.250 toneladas em quatro anos”, destacou o secretário.

O plano de gestão é uma obrigação nacional. Toda cidade do país precisará desenvolver o seu Pgirs para atender à Lei 12.305 da Política Nacional de Resíduos Sólidos. A capital paulista já tem um plano de gestão, elaborado em 2012, mas que precisava ser reestudado para se adequar à Política Nacional de Resíduos Sólidos e também à Lei Federal de Saneamento Básico, entre outras. “A conferência aqui aponta claramente a ideia presente na lei nacional de diminuir o volume de resíduos que vão para os aterros”, disse Simão Pedro.

Para Costa, o plano é um importante instrumento para ajudar os gestores a fazerem suas políticas públicas. “O importante é que o plano passa a orientar a gestão municipal, quer dizer, temos uma concessão na cidade que vai até 2024 e que precisará ser rediscutida com os investimentos que temos previstos. A concessão da coleta e a prestação de serviços de limpeza e de varrição passam a ser reorientados com base nesse plano. E o município vai ter que se readequar para fazer seus investimentos orientados com base no plano. Então, é muito bom e importante para o gestor ter um plano de gestão que dá conta de todos os resíduos”, ressaltou.

Costa disse não acreditar que alguma das propostas estabelecidas pelo plano possam encontrar resistência ou dificuldade para implantação. “Temos, na conferência, representantes do empresariado, do Poder Público e da sociedade civil. Discutimos e fizemos o diagnóstico da situação dos resíduos em 31 subprefeituras da cidade. As diretrizes e estratégias foram discutidas com um grupo de trabalho, paritário, com 50% de representantes do Poder Público e 50% da sociedade. O documento foi discutido com a sociedade e o que foi aprovado também é uma proposta da sociedade. O município se sente então à vontade para cobrar, de todos os autores, as responsabilidades compartilhadas”, acrescentou.

Nos dias 20, 21 e 22 de setembro será promovida a Conferência Estadual do Meio Ambiente e entre os dias 24 e 27 de outubro, a Conferência Nacional.
Agência Brasil
Organizado por : Hardworld GA

MATA ATLÂNTICA NAS POLÍTICAS PÚBLICA.


PARANÁ E MATA ATLÂNTICA NAS POLÍTICAS PÚBLICA.

 

Com informações da Agência de Notícias do Paraná - O Paraná será o primeiro estado do país a incluir a elaboração dos Planos Municipais da Mata Atlântica em sua política pública. A iniciativa, inédita no Brasil, será uma parceria entre a Secretaria Estadual do Meio Ambiente, a Fundação SOS Mata Atlântica e a Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente (Anamma).

O secretário estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Luiz Eduardo Cheida, esteve na noite da segunda-feira (08) com o diretor de políticas públicas da Fundação SOS Mata Atlântica, Mario Mantovani, para formalizar a parceria.

A Fundação SOS Mata Atlântica – juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente – irá capacitar os técnicos e profissionais de todas as cidades do Paraná para que os municípios possam elaborar e implementar seus planos, assumindo a competência da gestão ambiental local.

De acordo com Mario Mantovani, a inclusão dos Planos Municipais da Mata Atlântica na política estadual do meio ambiente do Paraná representa um momento ímpar e demonstra uma visão diferenciada do Governo em relação à questão ambiental.

“A Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente foi criada no Paraná pelo então governador José Richa, ainda antes da Constituição. Esta atitude representou uma virada na história do meio ambiente no Brasil, com a inclusão dos governos estaduais e a criação de uma articulação nacional, modelo para o mundo”, relatou Mario. “Então era natural esta aproximação da SOS Mata Atlântica com o Paraná”, completou Mario.

 

 


serra do mar PR

 
O QUE É – No Paraná, todos os 399 municípios estão inseridos na área do bioma Mata Atlântica. A Lei da Mata Atlântica (11.428/2006) possibilita aos municípios inseridos no bioma atuarem proativamente para sua proteção e recuperação. Os Planos Municipais da Mata Atlântica deverão apontar ações prioritárias para conservação de áreas de mata atlântica, com base em um mapeamento dos remanescentes do município.

“O plano também contribuirá para o inventário florestal do Paraná, que começa a ser desenvolvido para gerar informações detalhadas sobre as florestas paranaenses”, informou o secretário do Meio Ambiente, Luiz Eduardo Cheida.

Além disso, os planos de Mata Atlântica, segundo Cheida, poderão fornecer informações para elaboração dos planos diretores municipais, planos municipais de bacias hidrográficas, de saneamento e de resíduos sólidos, contribuindo com o Programa Paraná Sem Lixões.

Outro benefício para os municípios, segundo Cheida, está relacionado à Lei Complementar 140, que prevê a descentralização de atividades, que hoje competem aos órgãos ambientais estaduais, para os municípios.

“A metodologia de trabalho da SOS Mata Atlântica é simples e valoriza os técnicos locais na elaboração dos Planos Municipais da Mata Atlântica, que também deverão ser aprovados pelos Conselhos Municipais do Meio Ambiente”, conta Cheida.

Segundo o secretário, após a conclusão dos planos, a próxima etapa será garantir que as medidas compensatórias possam ir direto para os municípios. “É um instrumento que estaremos colocando nas mãos da sociedade, tornando o processo eficaz e constitucional”, finaliza Cheida.

Cenário – Mario Mantovani, da Fundação SOS Mata Atlântica, acredita que esta é a possibilidade para o Paraná reverter um quadro histórico de degradação de um dos biomas mais ameaçados do país. Ele lembra que, por duas vezes consecutivas, o Paraná apareceu com os maiores índices de desmatamento do país.

“Vamos dar subsídio, orientação e acompanhamento para que o Paraná possa mudar o histórico de Estado que um dia desmatou para o de Estado que recuperou a Mata Atlântica. Esta iniciativa tornará o Paraná referência para os 17 estados que possuem Mata Atlântica, bioma mais ameaçado do planeta”, resumiu Mantovani.

Ele informou que, até o momento, todas as iniciativas de Planos da Mata Atlântica são dos municípios. “A partir de agora, os Planos Municipais passam a ser uma política pública do Estado, onde toda a sociedade ganhará. Isso é inédito”, comemorou Mantovani.

Benefícios – O coordenador de Biodiversidade e Florestas da Secretaria do Meio Ambiente, Paulo de Tarso Lara Pires, disse que os planos de Mata Atlântica também irão auxiliar no Cadastro Ambiental Rural (CAR).

“É importante que este levantamento seja realizado de forma executiva pelos municípios, que são a célula principal no Sistema Nacional do Meio Ambiente. Já o Estado, deve ser o gestor e o tutor das políticas ambientais e, a União, o grande fiscal destas ações”, informou Paulo de Tarso.

O Cadastro Ambiental Rural é a “carteira de identidade” do imóvel rural e o pré-requisito, de acordo com o novo Código Florestal para obtenção de licenciamentos e autorizações ambientais para quaisquer atividades econômicas, agropecuárias ou florestais.

 

Por: Monique Serrano.