sexta-feira, 25 de novembro de 2011

A Bicicleta Inserida na Sustentabilidade!!!

A Escola de Bicicleta tem interesse único no bem-estar de todos, ciclistas, não motorizados e todos os demais. Ela não tem ligação com nenhum partido político e, ao mesmo tempo, gostaria de estar ligada a todos eles, por que a bicicleta e o ciclista é um fato que está aí. Toda a ajuda ao bem-estar coletivo, bem intencionada e honesta, é bem vinda.
Bike Rider cycle chic



·  A sociedade do automóvel
            Vivemos numa sociedade que tem sua base de funcionamento e sobrevivência na mobilidade, na possibilidade de movimentação, no direito de ir e vir, de enviar e receber. Quanto mais eficiente o deslocamento, melhor. Para isto necessitamos de um sistema de transporte.

                Por razões econômicas, a nossa estrutura de transporte está praticamente toda baseada no uso intensivo de veículos motorizados. Esta regra, até hoje, faz sentido. Também por várias razões, principalmente por perda de eficiência, é necessário mudar a forma como são realizadas nossas mobilidades. Praticamente não há mais espaço disponível para manter funcionando, de maneira adequada, o sistema de transporte baseado no veículo individual motorizado. O automóvel passou de uma ferramenta da sociedade para um competidor do homem; e o homem tornou-se dependente de seu competidor. Hoje, a questão dos transportes transcende as mobilidades e implica na manutenção da vida em si. É necessário equilibrar o sistema buscando racionalidade das mobilidades e o uso sensato de cada modo de transporte, motorizados e não-motorizados. Torna-se impossível manter a "sociedade do automóvel" como ela está hoje. É utópico, praticamente irrealista, pensar numa sociedade sem veículos motorizados. Não se trata de lutar para extinguir os motorizados, mas redimensionar sua forma, seu uso, a dependência insana que temos deles. Temos que retomar espaços urbanos para uso e usufruto da vida.

 Ciclovia SP dia mundial sem carro comemorado em  22 de setembro
TEXTO DE MONIQUE SERRANO – AMBIENTALISTA.


A Bicicleta Elétrica
Ao contrário do que se pensa, a bicicleta elétrica continua sendo um produto para pedalar... Mesmo que num primeiro contato pareça que não, seu verdadeiro propósito é auxiliar o ciclista quando lhe faltam pernas, pulmão, condicionamento, espaço.
Seu objetivo é tornar o esforço desnecessário praticamente inexistente. Contudo, promovendo a manutenção do próprio corpo do ciclista, protegendo-lhe de lesões, infortúnios, riscos. Uma bicicleta elétrica duplica a distância com as pedaladas do ciclista, ou reduz o esforço pela metade, quando se tratar do mesmo percurso.
Com uma bicicleta elétrica adequada você pode voltar a “voar” como criança, independente de seu vestuário ou sua aptidão física.
PRÁTICAS Motor de 450 Watts:
A Java pode ser usada independentemente de estar com o motor elétrico ligado ou não, com baterias recarregadas ou não, ou até mesmo sem baterias. Tudo isso graças ao conjunto de aceleração livre do motor alojado fora do cubo traseiro, permanecendo com a roda traseira sempre livre. Esse sistema permite que a bicicleta funcione sem nenhuma resistência extra, exatamente da mesma forma que uma bicicleta comum.

Mas quando ligada, uma vez que o motor é acionado pelo ciclista com o dedo polegar através do acelerador alojado no guidão, ela funcionará "adicionalmente" as pedaladas, impulsionando a pedalada convencional.

Não importando em que posição a marcha tenha sido escolhida pelo ciclista, o motor elétrico funciona como um assistente poderoso, permitindo sempre que o ciclista se aproveite da assistência elétrica sem nenhuma dificuldade, ou dependência. Assim o ciclista poderá acionar o motor mesmo quando estiver com a bicicleta parada - para lhe ajudar no arranque - ou pedalando - para lhe ajudar na retomada de velocidade. Um dos usos mais frequentes é usar a assistência para ajudar o cilista a reduzir o esforço físico nas subidas.

O conjunto de baterias da Java possui um sistema de fixação no rack fácil de encaixar e fácil de substituir, tornando o momento da recarga bem prático. Por exemplo, um ciclista que mora em um apartamento ou trabalha em um prédio de conjuntos comerciais, poderá deixar a bicicleta estacionada na garagem, sacar apenas o estojo e recarregá-lo na tomada disponível mais próxima.

Este sistema de rack traseiro possui um espaço duplo para o alojamento das baterias, permitindo que o ciclista adquira um estojo adicional e que uma vez encaixado no mesmo rack poderá duplicar a autonomia da pedalada.

O sistema de rack traseiro permite que o ciclista possua outros estojos a fim de manter um sendo recarregado enquanto outro está sendo utilizado na própria bicicleta.

O tempo de recarga das baterias é de 6 a 8 horas. O ideal é sempre recarregar durante a noite, ou sempre que acabar de pedalar.


INTELIGENTESO "controlador" é o computador de bordo da bicicleta alojado dentro do rack traseiro. Ele serve para comandar a bike.

Quando o ciclista acelera no guião, o computador recebe o comando e dispara a informação para o motor elétrico funcionar adicionalmente as pedaladas do ciclista. Assim, o ciclista não precisa trocar a marcha da bike para aumentar a velocidade na reta ou permanecer na mesma velocidade na subida. O motor elétrico sempre funcionará como pernas extras. Aquele "empurrãozinho" bom que todo ciclista já pensou em ter, já é possível com o uso da tecnologia embarcada nas bicicletas elétricas. O controlador é o cérebro da bicicleta elétrica.
O controlador também tem a função de permitir que o ciclista enxergue o nível de carga das baterias. Ele lê o nível e informa no visor do acelerador.

Outra função do controlador, é indicar a economia de eletricidade que o ciclista faz quando acelera em relação ao tipo de terreno. Por exemplo se o ciclista apenas acelera livremente e não pedala, ele gasta mais energia do que pedalando. Em virtude disso as luzes LED do visor indicarão mais, ou menos, gasto de energia dependendo da força imposta ao pedal.

O controlador ainda está programado para desligar a bike quando não houver aceleração por mais de 5 minutos, a fim de salvar energia caso o ciclista tenha esquecido de desligá-la. Para voltar a ligar a bicicleta, basta acionar o botão liga e desliga novamente primeiro para a função desligado e depois ligá-lo novamente, promovendo o reset do sistema.

Mais uma função do controlador é não deixar a bateria "secar". Ele sempre cortará a bateria quando estiver chegando no final da carga, a fim de prolongar sua vida útil.
 mais informações em http://www.generalwings.com.br/
organizado por: Rogério Nogueira"sammy"
                             Técnologo Ambiental

sábado, 19 de novembro de 2011

O SURF SUSTENTÁVEL DAS WOOD BOARDS...


Foi-se o tempo em que a indústria do surf era prejudicial ao meio ambiente com a produção de pranchas, roupas, parafina etc. Alguns surfistas estão revendo o conceito e voltando  às origens do surf, usando a história e o conhecimento dos reis Polinésios a favor da sustentabilidade:

As Pranchas de madeira são a nova coqueluche. As pranchas podem ser feitas de madeira morta, (ou seja, zero desmatamento) e Bambu (fonte renovável).

Alguns modelos de pranchas são feitas de toras de Agave (planta original da restinga), ela possui os mesmos atrativos de uma prancha convencional: peso reduzido, performance e flexibilidade para conseguir boas manobras; além disso todos os resíduos utilizados em seu processo de produção são biodegradáveis entretanto, o processo é um pouco demorado, de trinta a sessenta dias. Mas o resultado final é incrível. E como o surf é um esporte onde seu praticante tem contato direto com a natureza, nada melhor que uma prancha retirada dela.
A empresa alemã, Kun_Tiqi também defende a prática de pranchas de surf ligada à natureza.
O Sufista e Desing  Danny Hess é referência mundial em fabricar pranchas de surf. Apesar de sua fama vir dos modelos feitos de madeira, ele ainda quer ir mais longe e tenta há algum tempo a prancha sustentável. A invenção da prancha de surf sustentável substitui o poliuretano por bambu, o qual é biodegradável..
Como os adeptos do esporte sabem, as pranchas feitas nos dias de hoje comprometem a relação de sustentabilidade com o surf. Isto porque os materiais usados em suas fabricações, tais como resina, poliuretano e fibra de vidro, não apenas prejudicam a natureza como demoram muito para se decompor.
De acordo com Hess, é possível sim minimizar os impactos ao meio ambiente, sem prejudicar o desempenho do surfista. Não a toa, o norte-americano usa resina com 70% de sua base de pinheiros seiva na prancha oca, que sela os trilhos e a pele à vácuo, o que faz a mesma, ser menos agressiva ao meio ambiente.
O primeiro passo a ser tomado é usar uma espuma de base biológica, ainda não testada, para substituir o EPS. Em seguida é preciso tirar a espuma e a resina. Parece difícil, mas o californiano acredita ser possível esta idéia.
O problema seria apenas o peso. Levando em consideração as pranchinhas atuais com média de 3,5 quilos, a prancha de madeira sem casca chegaria a 5 quilos.
Além do norte-americano, outros também buscam reduzir os impactos negativos que as pranchas causam à natureza, como alguns brasileiros que já desenvolvem pranchas sustentáveis.
Assista o vídeo feito pela TV do vale do Paraiba e entenda um pouco mais sobre este processo e como os brasileiros estão atuando neste cenário sustentável ...


Aloha!!!
Por :Rogério Nogueira"Sammy"

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

A CIÊNCIA HIDROLÓGICA



A CIÊNCIA HIDROLÓGICA
A água é um recurso natural essencial à vida de todas
as espécies existentes na face da Terra. Por se tratar de um
componente importante na bioquímica dos seres vivos,
exerce enorme influência sobre os valores socioculturais
dos povos, integrando a cadeia produtiva de vários bens
de consumo e intermediários. Com respeito ao homem, o
corpo humano contém 70% de água, a qual exerce um
papel fundamental em seu metabolismo.
A utilização da água pelo homem remonta a muitos
séculos e sua importância para a humanidade se encontra
registrada nas culturas de nossos antepassados. Na mitologia
egípcia, Osíris era a personificação da fecundidade,
a fonte total e criadora das águas. Os gregos consideravam
os rios e as fontes filhos do deus Oceano e os
divinizavam, dedicando-lhes oferendas.
Essa visão mitológica dos povos antigos começou a
ser abalada com as primeiras concepções científicas e filosóficas
da cultura ocidental, elaboradas pela Escola de
Mileto. Dentre os fundadores, destaca-se o pensador Tales
de Mileto, que afirmava ser a água a origem de todas as
coisas. Mais adiante, o filósofo Aristóteles (384-322 a.C.),
refletindo sobre o surgimento da água, especulou acerca
das correlações entre a água proveniente da chuva e os
lençóis subterrâneos, postulando que os rios se originaram,
em parte, de água de chuva, bem como a umidade
do ar do interior das cavernas nas montanhas, que, ao se
condensar no solo, dava origem aos mananciais. Essa concepção
filosófica se aproximou do concepela ciência hidrológica.
A hidrologia, em seu conceito etimológico, é a ciência
que estuda a ocorrência, a distribuição, o movimento
e as propriedades da água na atmosfera, na superfície e
no subsolo terrestre.
Observar a água fluindo nos rios, ou apreciá-la nos
lagos e oceanos é atividade acessível a qualquer pessoa.
Entretanto, não nos é possível observar a água
armazenada na atmosfera e/ou no subsolo nem
os mecanismos que orientam sua entrada nesses
locais de armazenamento e sua saída.
Quando a água evapora, ela desaparece na
atmosfera como vapor; quando se infiltra no
subsolo, torna-se invisível aos nossos olhos.
A complexidade dos processos que envolvem
o ciclo da água torna a hidrologia uma
ciência de atuação interdisciplinar, envolvendo
a participação de profissionais de várias
áreas, como engenheiros, geólogos, agrônomos,
matemáticos, estatísticos, geógrafos,
biólogos, dentre outros
texto Monique serrano .. fotos arquivo hardcontrol