segunda-feira, 8 de abril de 2013

ARTE URBANA

ARTE URBANA
 
POR: MONIQUE SERRANO

Desde 22 de março (Dia Mundial da Água), moradores e visitantes de São Paulo encontram um elemento diferente na paisagem ao trafegar pelas margens do rio Tietê. Em uma intervenção de arte urbana, desenhos de espécies animais que já habitaram o rio foram fixados nas marginais do Tietê.
 
De autoria do artista Alexandre Casagrande, a intervenção tem como base a série de desenhos “Species Anonymous“: os desenhos foram inspirados nas gravuras produzidas pelo holandês Albert Eckhout, que integrou uma das principais expedições artísticas e científicas sobre o Brasil no século XVII. Financiada pelo príncipe Mauricio de Nassau, a missão tinha o dever de documentar as espécies animais e vegetais sob um olhar não-fantasioso.
O objetivo da intervenção é atrair o olhar e a percepção das pessoas que trafegam diariamente pelas vias marginais para lembrá-los de que o rio Tietê já foi vivo e exuberante, e atraía uma fauna diversa, como as espécies documentadas pelos naturalistas há cerca de trezentos anos.
A iniciativa é apoiada pela Fundação SOS Mata Atlântica, através da Rede das Águas, e integra os apoios e ações da Fundação pela passagem do Dia Mundial da Água e do Ano Internacional da Cooperação pela Água.
 
 

terça-feira, 2 de abril de 2013

Inovação - Celulas fotovoltaicas de composto orgânico


Cientistas americanos desenvolveram um novo tipo de células fotovoltaicas, elaboradas com compostos orgânicos derivados das plantas. Ao contrário dos painéis de geração convencionais, o novo equipamento de captação solar pode ser facilmente reciclado após o uso.


As células solares orgânicas foram criadas por pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Geórgia, em parceria com a Universidade de Purdue, nos EUA. A inovação sustentável é composta por substratos de celulose de nanocristais (CNC), estruturas reutilizáveis depois de serem colocadas em um recipiente com água morna.


Os substratos de CNC em que as células solares são fabricadas são transparentes, o que permite a passagem de luz pelo meio. Depois, as radiações solares são absorvidas por um semicondutor, que, finalmente, produz a quantidade de eletricidade.


Embora a criação das células solares represente um avanço para a geração sustentável de energia, as pesquisas ainda precisam ser aprimoradas para que a solução torne-se viável e seja comercializada em larga escala.


Até o momento, o novo método de geração de energia apresenta eficácia de 2,7% na conversão da luz em eletricidade, bem menor que as tecnologias de geração convencionais, que têm eficiência em torno de 10%.

Fonte: InHabitat /ciclo vivo