sexta-feira, 22 de março de 2013

SALVE O DIA MUNDIAL DA ÁGUA!!!


Dia Mundial da Água .


 




Tipos de águas

 

Tipos de águas

Água Doce
A vida surgiu no planeta há mais ou menos 3,5 bilhões de anos. Desde então, a biosfera modifica o ambiente para uma melhor adaptação. Em função das condições de temperatura e pressão que passaram a ocorrer na Terra, houve um acúmulo de água em sua superfície, nos estados líquido e sólido, formando-se assim o ciclo hidrológico.

Sua importância para a vida terrestre é inegável. Não há ser vivo sobre a face da Terra que possa prescindir de sua existência e sobreviver. Mesmo assim, outros aspectos desta preciosidade também podem representar sérios riscos à vida.

As águas utilizadas para consumo humano e para as atividades sócio-econômicas são retiradas de rios, lagos, represas e aqüíferos, também conhecidos como águas interiores.

O desenvolvimento das cidades sem um correto planejamento ambiental resulta em prejuízos significativos para a sociedade. Uma das conseqüências do crescimento urbano foi o acréscimo da poluição doméstica e industrial, criando condições ambientais inadequadas e propiciando o desenvolvimento de doenças, poluição do ar e sonora, aumento da temperatura, contaminação da água subterrânea, entre outros problemas.

O desenvolvimento urbano brasileiro concentra-se em regiões metropolitanas, na capital dos estados e nas cidades pólos regionais. Os efeitos desta realidade fazem-se sentir sobre todo aparelhamento urbano relativo a recursos hídricos, ao abastecimento de água, ao transporte e ao tratamento de esgotos cloacal e pluvial.

No entanto, atualmente, muitos fatores interferem nesse ciclo, comprometendo a qualidade das águas urbanas. O desenvolvimento e o crescimento das cidades geram o acréscimo da poluição doméstica e industrial, propiciando o aumento de sedimentos e material sólido, bem como a contaminação de mananciais e das águas subterrâneas.

Dentro das águas doces, as águas residuais ou residuárias são todas as águas descartadas que resultam da utilização para diversos processos. Exemplos destas águas são:

Águas residuais domésticas:
- provenientes de banhos;
- provenientes de cozinhas;
- provenientes de lavagens de pavimentos domésticos.
Águas residuais industriais:
- resultantes de processos de fabricação.
Águas de infiltração:
- resultam da infiltração nos coletores de água existente nos terrenos.

Águas urbanas:- resultam de chuvas, lavagem de pavimentos, regas, etc.

As águas residuais transportam uma quantidade apreciável de materiais poluentes que se não forem retirados podem prejudicar a qualidade das águas dos rios, comprometendo não só toda a fauna e flora destes meios, mas também, todas as utilizações que são dadas a estes meios, como sejam, a pesca, a balneabilidade, a navegação, a geração de energia, etc.

É recomendado recolher todas as águas residuais produzidas e transportá-las até a Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR). Depois de recolhidas noscoletores, as águas residuais são conduzidas até a estação, onde se processa o seu tratamento.

O tratamento efetuado é, na maioria das vezes, biológico, recorrendo-se ainda a um processo físico para a remoção de sólidos grosseiros. Neste sentido a água residual ao entrar na ETAR passa por um canal onde estão montadas grades em paralelo, que servem para reter os sólidos de maiores dimensões, tais como, paus, pedras, etc., que prejudicam o processo de tratamento. Os resíduos recolhidos são acondicionados em contentores, sendo posteriormente encaminhados para o aterro sanitário.

Muitos destes resíduos têm origem nas residências onde, por falta de instrução e conhecimento das conseqüências de tais ações, deixa-se para o sanitário objetos como: cotonetes, preservativos, absorventes, papel higiênico, etc. Estes resíduos devido às suas características são extremamente difíceis de capturar nas grades e, conseqüentemente, passam para as lagoas prejudicando o processo de tratamento.

A seguir a água residual, já desprovida de sólidos grosseiros, continua o seu caminho pelo mesmo canal onde é feita a medição da quantidade de água que entrará na ETAR. A operação que se segue é a desarenação, que consiste na remoção de sólidos de pequena dimensão, como sejam as areias. Este processo ocorre em dois tanques circulares que se designam por desarenadores. A partir deste ponto a água residual passa a sofrer um tratamento estritamente biológico por recurso a lagoas de estabilização (processo de lagunagem).

O tratamento deverá atender à legislação (Resolução do CONAMA nº 020/86) que define a qualidade de águas em função do uso a que está sujeita, designadamente, águas para consumo humano, águas para suporte de vida aquática, águas balneares e águas de rega.

Água Mineral---Denominam-se águas minerais aquelas que, provenientes de fontes naturais ou artificiais, possuem características químicas, físicas e físico-químicas que as distinguem das águas comuns e que, por esta razão, lhes conferem propriedades terapêuticas. Esta conceituação é a mais aceita, embora existam outras definições baseadas em tipos de águas minerais que não se enquadrem completamente no critério acima.

O Código de Águas Minerais do Brasil define as águas minerais como águas provenientes de fontes naturais ou artificiais captadas, que possuam composição química ou propriedades físicas ou físico-químicas distintas das águas comuns, com características que lhes confiram uma ação medicamentosa.


Água Salgada---O Brasil apresenta uma extensa área costeira. O mar representa uma importante fonte de alimento, emprego e energia. Sendo assim, as questões relacionadas aos oceanos assumem importância fundamental para o povo brasileiro.

Os recursos estão diretamente associados com a sustentabilidade exploratória dos recursos pesqueiros através da pesca artesanal, do turismo e através das comunidade tradicionais da orla marítima - folclore, tradições, estilo de vida.


A União das Nações Unidas(ONU) lança campanha para levantar tabu moral em falar sobre banheiros e "defecação ao ar livre" em países pobres.

O movimento é parte de atividades para marcar o Dia Mundial da Água.

A iniciativa visa reduzir a taxa de mortalidade de 3.000 crianças menores de cinco anos que morrem a cada dia de doenças transmitidas pela água, como a cólera disenteria e diarreia, e as 2,5 bilhões de pessoas sem acesso a um banheiro.

Fatos e dados por  sobre o impacto causado no mundo pela falta de saneamento.


Por WaterAid.org:

• Cerca de 2.000 crianças morrem por dia de doenças causadas por água suja e falta de saneamento.

• 783 milhões de pessoas no mundo vivem sem água potável, cerca de um em cada dez da população mundial.

 • 2,5 bilhões de pessoas vivem sem saneamento básico, o que é de 39 por cento da população do mundo.

 • Mais de dois bilhões de pessoas passaram a ter acesso a água potável desde 1990.

 • 37% da população mundial ainda não tem acesso a saneamento e até 2015, baixara para 33%.

 Estima-se que  a África sub-saariana , sobre as tendências atuais não é provável que tenha acesso universal ao saneamento por mais 350 anos, sendo o problema resolvido apenas em (2360).

A prática é um "fato da vida" para as centenas de milhões de pessoas cronicamente pobres que têm de ir ao banheiro ao ar livre.Você pode imaginar a falta de dignidade em torno deste ato, o risco de serem estupradas, se você é uma mulher ou uma menina sair à noite, mas também o risco de saúde para a saúde pessoal e do meio ambiente? "O Secretario Geral da  ONU aconselhou que  é necessário investir muito para Cortar pela metade o número de pessoas sem acesso à água potável até2015, o pedido foi um dos oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio sobre saúde e pobreza no conjunto de 2000.

 "Nós temos uma batalha difícil, e a questão  está ficando Muito Séria.”

Kate Norgrove, do grupo WaterAid, contou que quando  ela era professora em um vilarejo do Nepal, o banheiro higiênico era  único na escola , estava diretamente acima do pátio da escola em total visibilidade de todos".
 

 “Isto é um enorme desafio para a dignidade humana" Por aqui no Brasil, temos agua´em abundancia  porem em algumas áreas de baixa renda encontramos esgotos a céu aberto. Sem contar com a contaminação química sobre os lençóis freáticos... È Necessário que cada cidadão  do planeta repensem  suas ações...

Fonte: Aljazera
POR: RTRN

domingo, 3 de março de 2013

Árvores que não resistiram à urbanização.


SOS Mata Atlântica prestou tributo às árvores que não resistiram à urbanização.
A Fundação SOS Mata Atlântica promoveu um tributo às árvores que não sobreviveram à guerra da urbanização descontrolada na cidade de São Paulo. Sessenta cruzes de madeira reciclada, com 70 cm de altura cada, foram instaladas no gramado do Monumento às Bandeiras, no Parque Ibirapuera. A ação faz parte da campanha Veteranas de Guerra, lançada no último dia 21 de setembro (Dia da Árvore), que homenageia 20 das árvores mais antigas da capital paulista pelos serviços prestados à cidade e à população. A ação aconteceu dois dias depois de o Senado Federal aprovar a Medida Provisória que altera o Código Florestal Brasileiro, cuja votação, que ocorreu de forma simbólica, sem nominar os senadores, passou a proteção das florestas brasileiras mais uma vez para as mãos da presidente Dilma Rousseff. A campanha Veteranas de Guerra foi criada pela agência F/Nazca Saatchi & Saatchi. Conheça as veteranas e interaja com a campanha em www.veteranasdeguerra.org.

Veteranas de Guerra: Palmiteiros do Jardim Botânico

Para marcar a campanha “Veteranas de Guerra” e mostrar nosso respeito e admiração pelas árvores mais antigas da Mata Atlântica na capital paulista, a Newsletter Ecos da Mata fala um pouco sobre essas guerreiras a cada edição.  Palmeira de grande beleza e elegância, o palmito-jussara (Euterpe edulis) é a planta-mãe da Mata Atlântica, fornecendo alimento para grande parte da fauna – da paca ao tucano. Na cidade de São Paulo, essa árvore ocorria em abundância antes da urbanização, mas foi desaparecendo até quase chegar à extinção local por conta da procura por seu palmito para a culinária e, também, por ser usada como material de construção. Esse palmital do Jardim Botânico fica localizado em volta da nascente de um dos afluentes do histórico Rio Ipiranga.
 
 

Veteranas de Guerra: Passuarés do Parque Volpi
 
Essas imponentes e frondosas árvores da Mata Atlântica paulistana são desconhecidas até mesmo por quem se interessa pelo tema. Outrora espécie muito comum nas matas do sul do município de São Paulo, as passuarés (Sclerolobium denudatum) foram sendo gradativamente extintas com a urbanização da região e sobreviveram em espaços restritos da malha urbana, como o Parque Volpi e a Chácara Flora. Também ocorriam nas proximidades de rios, como o Pinheiros. Os exemplares do Parque Volpi são de grande porte e idade avançada e poderiam ser usados como matrizes para mudas de arborização urbana.
Veteranas de Guerra: Chichá do Largo do Arouche
Nos cartões-postais da primeira metade do século 20, o chichá do Largo do Arouche (Sterculia chicha) já era uma árvore gigantesca, que se destacava na paisagem por conta do seu tronco reto e comprido. Nascida provavelmente no século 19, em uma paisagem ainda rural, na propriedade do General José Toledo de Arouche Rendon, essa espécie da Mata Atlântica assistiu ao crescimento da metrópole e continua soberana. Uma característica da espécie são as raízes tabulares – em formato de tábua –, que são bem desenvolvidas. No passado, os índios brasileiros batiam nas raízes dos chichás para se comunicar na floresta por códigos, que ressoavam como tambores pela mata.
Veteranas de Guerra: Canela da Praça Buenos Aires
As velhas canelas (Nectandra megapotamica) lembram as antigas árvores dos contos-de-fadas, com seus belos e tortuosos troncos, cheios de nódulos e marcas. Espécie típica da Mata Atlântica paulistana, a canela é uma planta de grande porte, que vive muito e faz parte da história da cidade de São Paulo. No passado, os bandeirantes preferiam as madeiras das canelas para erguer suas casas e pontes, devido a sua grande durabilidade. Na Praça Buenos Aires existem diversas canelas centenárias, que datam da inauguração do local, quando ainda era raro utilizar espécies nativas para arborização e paisagismo.
Veteranas de Guerra: Figueira das Lágrimas
A veterana de hoje é considerada a árvore mais antiga de São Paulo. Sobrevivente da Mata Atlântica ancestral paulistana, a Figueira das Lágrimas (Ficus organensis) já viu muita história passar sob seus galhos. Situada na estrada que ligava o Porto de Santos à São Paulo do século 19, a árvore demarcava o final da cidade e servia de ponto de referência para a triste despedida dos amigos e familiares dos viajantes que seguiam para o litoral, para as longas viagens da época. Daí o apelido "das lágrimas". Até mesmo Dom Pedro I, a caminho do local em que proclamou a Independência, em 1822, passou debaixo da sua copa. No passar do século 20, a árvore foi sendo esquecida e hoje vive em um pequeno terreno no Sacomã, onde compete por luz e alimento com uma jovem figueira estrangeira, que foi plantada ao seu lado.
Veteranas de Guerra: o Jequitibá-Rosa da Praça Coronel Fernando Prestes
O jequitibá-rosa (Cariniana legalis) é considerado árvore símbolo do Estado de São Paulo. Porém, hoje são raros os locais da metrópole onde se pode observá-lo em seu formato típico e idade avançada. Nativa da Mata Atlântica, a planta é considerada a gigante das florestas do bioma. No passado, existiam exemplares tão grandes da espécie na capital paulista que, quando caíam nas matas, o barulho da queda se assemelhava a trovões. O exemplar da Praça Coronel Fernando Prestes, homenageado desta edição, é centenário e foi plantado ali, possivelmente, pela antiga Escola Politécnica.
Veteranas de Guerra: a Figueira do Piques
A Figueira do Piques (Ficus organensis), é considerada a mais imponente árvore do centro de São Paulo. Situada no Largo da Memória (onde está o Obelisco do Piques, o monumento mais antigo da cidade), ela possui uma copa de dezenas de metros de diâmetro, e é um exemplar nativo da Mata Atlântica paulistana. A Figueira deve ter nascido nas últimas décadas do século 19: em fotografias de 1922, há registros da árvore já adulta!
Por Monique Serrano - ambientalista