quarta-feira, 18 de julho de 2012

GUARDIÕES DA NATUREZA

GUARDIÕES DA NATUREZA

Eles se dedicam a cuidar de animais que sofrem maus-tratos e deixam um legado de preservação.

Chimpanzé Omega do Instituto Anami –Pr.
Eles só faltam falar. E não é balela de algum dono que acha o seu bicho de estimação mais inteligente . Dino, Caíque, Lucas, Mateus, Johny e outros 18 chimpanzés  que vivem no Instituto Conservacionista Anami compreendem pedidos e ordens e os atendem. Quando querem, claro.
 Eles têm histórias diferentes, mas com elemento em comum: foram vítimas de maus-tratos.
Um exemplo é Omega, que ficou famoso em 2010, como o macaco fumante. Ele veio  do Líbano, onde vivia em péssimas condições em um zoológico, depois de ter sido capturado ainda bebê por contrabandistas, ser baleado, viver na casa de uma família e trabalhar como garçom.
Após o acolhimento no Anami, em São José dos Pinhais – Pr. ele largou o vício, ganhou um lar apropriado, uma companheira e muito carinho.
A existência desses Institutos foi prevista na Lei de Proteção a Fauna, de 1.967.
Mas só a partir de 1.993 o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (IBAMA) começou a publicar portarias e instruções normativas para ordenar a criação de animais silvestres em cativeiros. Os objetivos eram diminuir o tráfico e permitir que as pessoas tivessem esses animais de forma legal.
O que não significa apenas lícito, mas também que o trabalho desenvolvido nesses locais é significativo.

O IBAMA CLASSIFICA OS CRIADOUROS DE ANIMAIS SILVESTRES EM QUATRO TIPOS.


CONSERVACIONISTA: apoiam as ações do IBAMA na conservação das espécies, mantendo os animais em condições adequadas de cativeiro e dando subsídios no desenvolvimento de estudos sobre sua biologia e reprodução. Os animais não podem ser vendidos ou doados, apenas intercambiados com outros criadouros e zoológicos.

COMERCIAIS: produzem as espécies para comércio, seja do próprio animal ou de seus produtos e subprodutos.

COMERCIAIS DA FAUNA EXÓTICA: regulamenta a criação de animais exóticos, ou seja, animais provenientes de outros países, como Javalis.

CIENTÍFICOS: além de conservar, realizam atividades de pesquisas científicas com animais silvestres.

Por Monique Serrano – ambientalista.
Fonte: Gazeta do Povo- 27/05/12- viver bem.

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