O AQUECIMENTO FAVORECE A BIODIVERSIDADE
Pela Teoria da Seleção Natural das Espécies, de Darwin, sobrevivem os seres vivos que se adaptam ao ambiente. Com mudança gradual do ambiente, os seres vivos também evoluem e, dessa maneira, sobrevivem os mais adaptados, o que aumenta a biodiversidade. A maior descoberta após Darwin é a extinção em massa, ocorrida há 250 milhões de anos, quando 96% dos grandes seres vivos morreram. Darwin não corroborava, porque na época dele ainda não havia dados conclusivos, mas hoje se sabe que nos últimos 600 milhões de anos,quando ocorreu a primeira extinção, foi de grandes quantidades de seres vivos, em ciclos relativamente curtos, sendo a última e maior há 250 milhões de anos.
É provável que muitas pessoas se lembrem dos dinossauros, que desapareceram da superfície terrestre há 65 milhões de anos, mas nas Eras Paleozoica e Mesozoica um número muito maior de seres vivos foi extinto. E, quando comparada a essas extinções, a dos dinossauros não representa um incidente tão espetacular na história da Terra.
Do seu nascimento e durante quatro bilhões de anos, a Terra era um planeta entediante, pois os seres vivos só eram visíveis ao microscópio, até que, há 600 milhões de anos, nasceu o nosso ancestral maior e multicelular, representante dos animais vertebrados. Uma célula, ao se tornar multicelular, pode aumentar de tamanho para originar esses animais, e com eles a biodiversidade explosiva com seres vivos de tamanhos variados. Como se tornou a multiplicação celular, naquele momento? Ao investigar os fatos, fez-se uma descoberta muito importante: acontecera uma grande mudança na época e os ambientes superficiais da Terra tornaram-se extremamente diversificados.
É momento de tornar-se meditativo para com os alienígenas que encontramos a cada passo de nossas andanças pela vida.
Bibliografia: MARUYAMA; Shigenori.
Tradução: SUGUIO; Kenitiro.
Por: Monique Serrano – ambientalista.
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